Aqui em Juiz de Fora como em qualquer cidade com mais de 300 mil habitantes existe o “tomador de conta de carro”, mais conhecido como “flanelinha”. É consenso que o problema é social e é
fruto do desemprego e da desqualificação profissional. Entretanto,
alimentar esta solução é retroceder rumo a comunidade que desejamos,
que suponho, ser a do bem estar coletivo. Nossa sociedade tem ferramentas
(provavelmente não suficientes) para conduzir estas pessoas a um emprego digno,
saudável e seguro. É importante
pesquisar, mapear, identificar os indivíduos, mas sobretudo é importante não
institucionalizar o sub-emprego. Da mesma forma deve-se olhar para os catadores
de papel. Deve-se tirá-lo das ruas ou fornecer a eles veículos seguros, posto
que a cidade tem departamento de limpeza urbana e, em tese, não careceria de
expor estas pessoas ao nosso trânsito já estrangulado, também com risco de
vida.